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O que é Colorimetria, Luminosidade e Cor

Por: Emerson
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1. O que é Cor?

a) Cor de um objeto: aspecto da aparência de um objeto distinto de forma, tamanho, posição, ou brilho que dependem da composição espectral da luz incidente, da refletância ou da transmitância do objeto, da resposta do observador, do iluminante, e da geometria óptica de visualização.

b) Cor percebida: atributo de percepção visual que pode ser descrito por nomes de cores tais como branco, cinza, preto, amarelo, marrom, vermelho vivo, púrpura avermelhada, ou pela combinação destes nomes.

c) Cor psicofísica: características de um estímulo de cor (isto é, a luz produzindo uma sensação de cor) denotada pela especificação colorimétrica com 3 valores, tais como valores tristimulos.

2.  O que é colorimetria?

É a ciência da medida de cores

3.  O que é luminosidade, tonalidade e saturação?

a) Luminosidade (grau de claro ou escuro): é o atributo da percepção visual onde uma área parece emitir mais ou menos luz.

b) Tonalidade: é o atributo da percepção visual onde uma cor é percebida como vermelho, amarela, verde azul, púrpura, etc. Os brancos, pretos e cinza puros não possuem tonalidade e saturação.

c) Saturação (Vivacidade) é o atributo da percepção visual que indica o grau de pureza da cor – quanto maior o grau mais saturada ou vívida é a cor.

4.  O que é espectro de cores?

O famoso experimento de Newton demonstrou que a luz consiste de energia de diferentes comprimentos de onda. O olho é sensitivo a uma larga faixa de comprimentos de onda que vão aproximadamente de 400-700 nanômetros (bilionésima parte do metro). O espectro visível representa somente uma pequena fração do total espectro eletromagnético. Dentro do espectro visível alguns comprimentos de onda produzem certas sensações visuais. Por exemplo, os comprimentos de onda mais baixos desta faixa são percebidos como violetas ou azuis (região ultravioleta do espectro visível).

5.  O que é constância de cores?

É a tendência geral das cores de um objeto permanecerem constantes quando a cor da fonte de iluminação é mudada. Este fenômeno não pode ser confundido com metamerismo o qual para acontecer precisa estar associado com pelo menos duas amostras.

6.    O que é metamerismo?

O metamerismo é usualmente referido a situação onde duas amostras de cores parecem iguais sob uma condição de iluminação, mas diferente sob outra. Outros tipos de metamerismo incluem metamerismo geométrico e o metamerismo de observador. Duas amostras que se igualam condicionalmente são ditas como par metamérico. Se duas amostras têm idêntica reflexão espectral elas não podem ser metaméricas – elas se igualam de forma incondicional.

7.    Porque o observador padrão 1931 é chamado observador de 2º?

Os dados do observador padrão 1931 foram derivados de experimentos de igualação de cores com um arranjo que significa que o estímulo ativou uma área da retina de 2 graus. A distribuição de bastonetes e cones sobre a superfície da retina não é uniforme implicando que os valores tristímulus obtidos dos dados 1931 são somente válidos para observações feitas sob condições de visualização de 2 graus. Isto é equivalente a visualização de uma pequena área de 1,7mm a uma distância do comprimento de um braço (50cm) e não corresponde particularmente bem com as condições de visualização freqüentemente utilizada na indústria de colorantes.

8.   O que é o observador de 10º?

Devido ao observador padrão 1931 de 2 graus não ser apropriado para julgamento visual de cores em áreas maiores a CIE definiu um segundo jogo de funções de observador em 1964 conhecido com dado suplementar de observador baseado em experimentos de igualação de cores com um campo de 10 graus equivalente a visualização de uma pequena área de 8,8mm a uma distância do comprimento de um braço (50cm) .

9.  O que é o espaço de cores CIE 1976 (L*a*b*)?

Em 1976 a CIE especificou dois espaços de cores; um deles foi intencionado para uso com cores com iluminação própria (ex.: monitor de televisão) e o outro foi intencionado para uso com cores de superfície, O último é conhecido como espaço de cores CIE 1976

(L*a*b*) ou CIELAB.

O CIELAB permite a especificação de percepções de cores em termos de um espaço tridimensional. A axial L é conhecida como luminosidade e se estende de 0 (preto) a 100 (branco). As outras 2 coordenadas a* e b* representam respectivamente avermelhar – esverdear e amarelar – azular.

10.   O que são diferenças de cor CIELAB?

O espaço de cores CIE 1976 (L*a*b*) proporciona uma representação tridimensional para a percepção do estímulo de cores. Se dois pontos no espaço representando dois estímulos são coincidentes, então a diferença de cores entre os dois estímulos é zero. Conforme aumenta a distância entre os dois pontos no espaço é razoável assumir que a diferença de cor percebida entre os estímulos representa aumentos correspondentes. Uma medida da diferença na cor entre dois estímulos é, portanto, a distância Euclidiana DE* entre os dois pontos nos espaço tridimensional.

11. O que significa DE?

O termo DE é derivado da palavra alemã Empfindung, que significa sensação. DE significa literalmente diferença na sensação. O asterisco sobrescrito é algumas vezes usado para denotar a diferença CIELAB (DE*)

12.  O que é a equação CMC?

A fórmula de diferença de cor CMC permite o cálculo da tolerância elipsóide ao redor do alvo padrão onde as dimensões da elipsóide são a função da posição no espaço de cores do alvo. O projeto desta fórmula permite que 2 coeficientes (l e c) sejam definidos pelo usuário sendo normalmente especificada como CMC (l:c). Os valores de l e c modificam a importância relativa que é dada respectivamente para diferenças na luminosidade e na saturação (vivacidade). A versão CMC (2:!) da fórmula tem se mostrado interessante para estimar a aceitabilidade de avaliações de diferenças de cor.

13. Como eu ajusto o valor passa - não passa?

O limite passa – não passa depende da equação que é usada, e também da aplicação. O correto valor de passa – não passa só pode ser determinado pela experiência prática, sendo que seu limite, para todos os pares de amostras, tenha uma diferença de cor menor do que aquele limite estabelecido e aceito pelo cliente.

14.  O que difere o colorímetro do espectrofotômetro de reflexão?

Existem dois tipos principais de instrumentos para medir a cor em superfícies opacas: os espectrofotômetros e os colorímetros de refletância. Os espectrofotômetros de refletância medem o montante de luz refletida por uma amostra em muitos intervalos de banda curta no comprimento de onda, resultando em um espectro de refletância. Em contraste, colorimetros tristímulos empregam três filtros de banda larga para obter três números que podem ser convertidos diretamente para valores tristimulos. Conseqüentemente os colorímetros não podem providenciar dados de refletância espectral. Até recentemente os colorímetros eram preferidos aos espectrofotômetros devido ao seu baixo custo de fabricação e portabilidade. Hoje, com o avanço da tecnologia, os espectrofotômetros se tornaram portáteis e com uma grande redução em seu custo, com os colorímetros perdendo as vantagens competitivas que existiam no passado.

Os espectrofotômetros de refletância medem o montante de luz refletida por uma superfície como uma função de comprimento de onda para produzir o espectro de refletância. O espectro de refletância de uma amostra pode ser usado em conjunto com a função do observador padrão da CIE e a distribuição relativa da energia espectral do iluminante, para calcular os valores tristímulos CIE XYZ daquela amostra sob aquele iluminante.

15. Como funciona o espectrofotômetro de reflexão?

A operação de um espectrofotômetro é basicamente de iluminar a amostra com luz branca e calcular o montante de luz que é refletido pela amostra em cada intervalo do comprimento de onda. Tipicamente os dados são medidos para 31 intervalos de comprimento de onda centrados em 400 nm, 410 nm, 420 nm, ....., 700 nm. Isto é feito passando-se a luz refletida através de filtros de interferência ou de grade de difração que dividem a luz em intervalos separados de comprimentos de onda. O instrumento é calibrado usando-se uma cerâmica branca cuja refletância em cada comprimento de onda seja conhecida e comparada a uma superfície que permita uma perfeita difusão. A refletância de uma amostra é expressa entre 0 e 1 (como uma fração) ou entre 0 e 100 (como uma percentagem). É importante compreender que os valores de refletância obtidos são valores relativos e, para amostras não fluorescentes, são independentes da qualidade e quantidade de luz usada para iluminar a amostra.

16.Qual é a geometria óptica de um espectrofotômetro?

A geometria óptica do instrumento é importante. Em alguns instrumentos é usadas uma esfera integradora que capacita a amostra ser iluminada de forma difusa (igualmente de todos os ângulos) e a luz refletida a ser coletada em um ângulo perpendicular a superfície da amostra Alternativamente, outros instrumentos iluminam a amostra a um certo ângulo e coletam a luz em outro ângulo. Por exemplo, a amostra pode ser iluminada em 45 graus na superfície e a luz refletida medida em 0 graus – isto é conhecido como geometria de 45/0. O contrário a isto é 0/45. A geometria por iluminação difusa pode ter o componente especular incluído ou excluído. Ela é usada pelos instrumentos para permitir a inclusão do componente especular tendo o 0º deslocado, geralmente para um ângulo de 8º.  É extremamente difícil, se não impossível, correlacionar medidas tomadas entre instrumentos se a geometria óptica não for idêntica.

As quatro geometrias padrão CIE são:

- iluminação difusa e coleta de luz no normal, D/8;

- iluminação normal e coleta de luz difusa, 8/D;

- iluminação em 45 graus e coleta de luz no normal, 45/0;

- iluminação normal e coleta de luz em 45 graus, 0/45.

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